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Mostrando postagens com o rótulo Quando o amor envelhece
"Antigamente, eu não acreditava, mas, sim, a vida segue; lenta, é verdade, mas segue. Com o tempo, algumas coisas mudam, mesmo sem deixar de ser o que sempre foram. Faz parte do “seguir em frente”, ainda que a gente não perceba, mesmo que seguir em frente não seja a nossa vontade, pois isso independe, sabe? Nem sempre a gente quer dar o passo, mas a vida não quer saber e segue." Do livro Quando o amor envelhece , de Frederico Lima 
 "Eu já me fechei muito no passado e, na tentativa de preservar meu coração, acabei deixando passar chances que dificilmente terei novamente. Hoje, eu sei que não vale a pena me trancar pelo lado de dentro e trancar o mundo pelo lado de fora. Hoje, eu sou isto aqui: uma pessoa com um coração que já passou e continua passando por reformas, mas que, mesmo assim, ainda é confortável para morar." Do livro Quando o amor envelhece , de Frederico Lima  
 "Do fundo do meu coração, espero que você esteja seguindo o seu caminho, assim como eu estou seguindo o meu. E se, um dia, a gente se encontrar por aí, que possamos sorrir, lembrando que já conseguimos fazer um ao outro feliz." Do livro Quando o amor envelhece , de Frederico Lima
"O bom é que já se passou muito tempo desde que a gente terminou, e eu estou aqui, não desabei — talvez uma pequena parte, mas já estou concertando tudo —, enfim, sobrevivi e é isso que importa." Do livro Quando o amor envelhece , de Frederico Lima 

Frederico Lima

 "Ela chorou quando ele saiu pelo portão, dizendo adeus, porque, apesar de toda a dureza que a impedia de chorar na frente dos outros, tinha sentimentos como qualquer pessoa. Chorou uma tarde inteira e nem jantou à noite. Ficou deitada na cama, molhando travesseiro, colocando para fora até o último sentimento, em forma de água e sal, e, de tanto chorar, caiu no sono. Na manhã seguinte, acordou como num dia normal. Apenas seus olhos denunciavam o vazio que os sentimentos e as lágrimas deixaram. Foi até o banheiro, tomou seu banho, escovou os dentes, se maquiou e foi viver o dia." Do livro  Quando o amor envelhece , de Frederico Lima
"Ainda dói, eu sinto isso, mas já estou conseguindo viver sem você no meu mundo. No começo (depois do fim), foi muito difícil lidar com tudo isso, com a distância, com o fato de o smartphone não tocar à noite, de não ouvir o som das mensagens chegando e ter que ficar horas e mais horas acordada, lembrando que, quando estávamos juntos, chegávamos a conversar durante quatro horas seguidas, todas as noites. No começo, não sabia o que fazer quando chegava aquele momento da noite que era só nosso, em que, mesmo estando longe, a gente sentia como se estivéssemos perto um do outro." Do livro Quando o amor envelhece , de Frederico Lima , 2018.